quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A ANA é mais bonita....

A ANA é muito mais bonita, tem mais pretendentes e vai casar-se por 50 anos, até às suas bodas de ouro.
Consta que o pretendente escolhido é francês, mas será anunciado em breve.

A RTP coitada vai ficar encalhada mais uns tempos, enquanto que a TAP até tinha um pretendente, estrangeiro, da Colômbia…… ah……

Da Colômbia não é tão chique como a ribalta parisiense, ainda constava que o senhor não tinha tanto dinheiro quanto se fez anunciar…

Assim sendo o Padre Coelho vai celebrar um casamento, enquanto que as encalhadas coitadas, essas ficam a ver à espera que o bouquet não lhe caia nas mãos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Polpa ou ketchup

O recuo do Governo sobre a pretensa falta de garantias bancárias para viabilizar a operação de venda da TAP, a nossa pequena jóia, cheirou a desculpa de má pagador.

Se faltas de garantias existissem deveriam ter sido confirmadas e asseguradas durante o processo negocial, e não apenas na hora h.

O “Governo teve tomatinhos” para mandar abaixo a privatização da nossa companhia aérea, a desculpa é que podia ter sido outra.

Sendo corajoso preferiu ser correto e não beliscar muito o Sr. Efromovich.

Moral da história, continuamos com a companhia de bandeira, já que a sua venda também não representaria muito no que respeita ao cumprimento do nosso deficit.

Para já é tudo. Falta apenas a massa, a carne picada e, para quem goste o queijinho ralado.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ser referência

A RTP é um serviço público de referência, que enfrenta, vindas de várias frentes, tentativas de a limitar, reduzir e privatizar.

De um caso extremo de violência, no qual a PSP atuou de forma ímpar e correta (já que tudo tem o seu limite) chegou-se a um outro caso que envolve a comunicação social e que põe em causa a imagem do melhor que é referência dentro da referência.

Falo dos serviços de informação da estação pública.

Lamentáveis as acusações entre Nuno Santos e Luís Castro, respetivamente ex-Diretor e Ex-Subdiretor de Informação.

Alguns deles terá razão, mas quem sai manchada é a RTP.

De mancha em mancha à espera de uma machadada à Relvas…..
Esperem para ver!!!

Mal não seja pelo controlo e condicionamento do órgão de comunicação…

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A fábrica dos Pastéis

Sempre gostei do Álvaro, que sendo Ministro não queria ser Doutor.
Como dizia ele, não vinha do Canadá, com a sua família, para fazer um mau trabalho, ou até mesmo para não fazer trabalho.

Foi em tempos o alvo principal da ira dos opositores, do povo, que via nas suas declarações parvoíces pegadas sem fundamento, ou mesmo sem qualquer efeito prático para a Economia.

Mas quem consegue fomentar a economia nesta fase, de austeridade?

Talvez Hércules.

É por gostar de Álvaro, Ministro, não Doutor, que fico contente por ter incentivado/motivado os homólogos de Espanha, Itália, França e…….. Alemanha (???!!!!), a colocar na agenda Europeia a reindustrialização do velho continente.

Parece básico, mas é de todo pertinente, sem produzir não iremos lá.

Álvaro teve o mérito de dar o mote, está de parabéns, eu fico contente.
Sempre o achei humilde, sério e não Doutor.

Esses dão consultas nos hospitais…….

domingo, 9 de dezembro de 2012

Meter a foice em Seara alheia

Não sou um predestinado, mas da mesma forma que percebi muito cedo que António José Seguro seria líder do PS, também me parece hoje claro que o futuro Primeiro-Ministro de esquerda será António Costa.
Por várias razões, das quais só destaco duas:
1-     Mostra trabalho em Lisboa;
2-     Não espera a sua hora encostado à última fila da Assembleia da República, criticando em surdina, como fez 6 anos Seguro.
Costa é pois um político credibilizado, de pulso, osso duro para o centro-direita roer nas autárquicas de 2009.
Para fazer frente a isto o PSD avança com Seara… Boa escolha, dirão alguns.
Certo é verdade, mas é uma missão difícil.
Não pode cometer nenhum deslize….
Mas até aí, começou logo tudo mal, ao dar a Miguel Relvas o protagonismo de revelar a candidatura de Fernando Seara à Câmara de Lisboa.
Trata-se, em oposição a Costa, do político mais descredibilizado que o PSD tem, que anunciou num discurso ridículo e populista o candidato ao burgo da Capital. Para pior só bastava ter escolhido um sítio mau…..
Até nisso foi feliz a sua estupidez exacerbada, numa universidade da jota, o eterno grupo a que sempre pertencerá.
Jovens sem miolo em busca de bom pão…….  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ah pois é.....

Segundo o Expresso: "O Bundesbank, banco central alemão, cortou drasticamente a sua previsão de crescimento para 2013 de 1,6% para 0,4%" - Itálico nosso.
Apesar dos esforços incipientes que a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e alguns países como a Alemanha têm feito, a Europa não vai arrancar tão facilmente desta crise e esta crise em que se instalou.
O problema é maioritariamente sistémico (agudizado por más gestões internas), a Europa ,como escrevi antes, está a perder o barco da frente, o dinheiro há muito que não mora aqui.
Pode ser que estes sinais despertem os mais adormecidos, para que finalmente se busque uma solução global e que não se discuta se existem mais Grécias para além da Grécia.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Eh pah, deixai-os ir....

Fugiram 3 reclusos de nacionalidade estrangeira da prisão anexa à PJ no Porto.

Moral da história:
1 - Se fossem portugueses não tinham fugido, já que cá fora não teriam alojamento nem comida garantida.

2- Deixai-os ir, menos 3 a comer às custas do povo…

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Route droite

O que se passa com a direita francesa é algo digno de registo, imaginável apenas nas “democracias” do terceiro mundo.
Acusações de fraude, de violações bárbaras dos princípios democráticos, tudo num País onde um dia se inventou a Liberdade Igualdade e Fraternidade.

Esta é a leitura rápida, com Le Pen a esfregar as mãos de contente.
Ria-se que é por pouco tempo, que eu cá acredito plenamente na sobrevivência da UMP, tal como acredito que voltará a ser poder em França.

Quanto a irregularidades, em todo lado existem, desde as pequenas concelhias partidárias, às distritais e nacionais.
Quantos militantes de base vêem as suas cotas pagas por terceiros?

Milhares, amigos, milhares………
Façamos contas:
Numa concelhia partidária (de um partido do arco do poder) com 3 mil militantes, onde exista uma taxa de abstenção na ordem dos 40%.

Votam 1800……
Se uma lista tiver a capacidade para conseguir controlar o voto de 400 pessoas, somadas aquelas que livremente exercem o sentido de voto e que optam por aquela lista, então de certeza que será a lista vencedora….

A preços correntes o custo de 400 cotas é o de 2400 euros…… muito pouco comparado com a probabilidade de vir a ser poder, que passa a ser exponencial….
Também isto aconteceu e acontece em Ourém, onde estão as concelhias partidárias que melhor conheço.

Fraudes eleitorais, trapalhices e trapalhadas sempre existiram, e o que acontece em França é uma chapada para os ditos democratas que olham para as ditaduras do terceiro mundo com uma autoridade e legitimidade que não têm.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Até eu seria radical....

Portugal condenou veementemente ataque terrorista a Israel.
Estados Unidos congratulam-se com o César Fogo e pedem para que não sejam lançados mais rockets sobre Israel.

O Hamas é um grupo radical, extremista.
Mas acreditem, moderado como sou, se tivesse nascido na Faixa de Gaza, também seria extremista, radical etc e tal……..

O protetorado de Israel abusou, abusa e abusará, com a conivência de um ocidente subserviente às grandes potências, nomeadamente aos EUA.

Convem ter um alidado naquele local do globo, e isso tem sido penoso para muitas famílias, para os Palestinianos.

Alguém me explica como não há uma palavra de solidariedade para com esse povo?

Nem que seja falsa, fingida, mas que haja…..

Uma mãe estava a dar explicações ao filho quando um míssil caiu nas imediações de sua casa. Ambos sobreviveram, mas a vida desmoronou-se que nem os tijolos.

Mas para esses, nem Clinton nem os Tugas têm uma palavra.





quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A necessidade de ir ao Mercado

Infelizmente somos um país cronicamente deficitário, o que nos obriga a usar emprestado.
É normal portanto termos que “ir ao mercado”, como qualquer família faz para preencher a sua despensa, sempre que não produz o que necessita para comer.
A aversão que temos aos mercados resulta portanto de uma situação crónica, infelizmente para nós, já que não temos um quintal suficientemente rico para nos autosustentarmos nem uns capatazes capazes de o fazer render.
Mas se achamos normal alguém ir comprar cenouras, não compreendemos o facto de termos que ir comprar dinheiro e do vendedor desconfiar de nós, porque pedimos sempre fiado.
Ultimamente, como hoje, os vendedores têm confiado na nossa capacidade de pagar o que nos emprestam.

Existe um problema de regulação de mercado, verdade pura e dura!
Mas o problema maior é a nossa dependência dele. Não vale a pena atirar pedras, governámo-nos mal, particularmente na última vintena de anos.

Com uma agravante, tentamos corrigir em 3 anos o mal de 20.

Como um Primeiro-ministro chegou a dizer, só lá vamos com crescimento ano na casa dos 3% do PIB, para racionalizar um endividamento externo que deveria andar na casa dos 50% desse mesmo PIB.

Infelizmente, como mostro, estamos muito longe disso, teremos ainda muitas cenouras que pedir emprestadas, de forma até a fomentar os burros, que somos todos nós, a puxar este país para a frente.

Sim, porque se estamos onde estamos existem culpados, que infelizmente esquecemos, depois toleramos e idolatramos. O que foram monstros um dia, acabam reis neste país.

Oxalá me engane.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

3 de Julho de 1980

Conferência de Imprensa à Chegada a Paris do nosso então Primeiro Ministro.

Pergunta - Sr. Primeiro-ministro. O País atravessa um período de grande agitação laboral.
Há greves em terra, no ar e no mar. Como é que o Governo interpreta este
período de grande agitação?

Resposta - Interpreta como tem sempre interpretado, aliás, em conformidade com a
serenidade. Ninguém contesta o direito à greve. Quem decreta as greves e as faz,
assume as suas responsabilidades. Cada um assume as responsabilidades e depois
será oportunamente julgado, de um modo político nas eleições, de um modo
sindical nas eleições para os próprios sindicatos. Vamos a ver quem é que os portugueses
entendem que defende melhor os interesses dos trabalhadores.

Germanlandia

Se eu fosse alemão também me teria insurgido com a presença de Ângela Merkel em algum lugar por onde estivesse perto.
A terrível senhora ainda não fez cair a Grécia, apoia (como pode, dado o seu espectro político) os países em dificuldade, dá suporte político à manutenção da moeda única (refutando a teoria de duas moedas, um euro forte e outro para os fracos), e tudo isto à conta dos meus impostos.
Ai, assim também eu me insurgia!

Agora como sou português, critico-a por tudo o oposto, como se tivesse sequer legitimidade para isso (não pago os impostos que os Alemães pagam e que nos têm ajudado a sobreviver fora dos mercados).

Certo, nem tudo são rosas, e a política europeia tem falhas.

À crise europeia terá que se responder com mais Europa, portugueses, alemães, todos os outros, terão que convergir para um ponto em comum.
Se isso é federalismo?

Não faço ideia, sei que somos um continente velho, esgotado, vulnerável, que nos próximos 20 anos não terá sequer um país no G-8, talvez um ou dois nos G-20.

Aí sim, o projeto europeu, solidário, de convergência estará esgotado, falido, morto, enterrado apenas na mente dos saudosistas.

A Europa de amanhã decide-se hoje e não podemo-nos alienar nem alhear disso.