quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A necessidade de ir ao Mercado

Infelizmente somos um país cronicamente deficitário, o que nos obriga a usar emprestado.
É normal portanto termos que “ir ao mercado”, como qualquer família faz para preencher a sua despensa, sempre que não produz o que necessita para comer.
A aversão que temos aos mercados resulta portanto de uma situação crónica, infelizmente para nós, já que não temos um quintal suficientemente rico para nos autosustentarmos nem uns capatazes capazes de o fazer render.
Mas se achamos normal alguém ir comprar cenouras, não compreendemos o facto de termos que ir comprar dinheiro e do vendedor desconfiar de nós, porque pedimos sempre fiado.
Ultimamente, como hoje, os vendedores têm confiado na nossa capacidade de pagar o que nos emprestam.

Existe um problema de regulação de mercado, verdade pura e dura!
Mas o problema maior é a nossa dependência dele. Não vale a pena atirar pedras, governámo-nos mal, particularmente na última vintena de anos.

Com uma agravante, tentamos corrigir em 3 anos o mal de 20.

Como um Primeiro-ministro chegou a dizer, só lá vamos com crescimento ano na casa dos 3% do PIB, para racionalizar um endividamento externo que deveria andar na casa dos 50% desse mesmo PIB.

Infelizmente, como mostro, estamos muito longe disso, teremos ainda muitas cenouras que pedir emprestadas, de forma até a fomentar os burros, que somos todos nós, a puxar este país para a frente.

Sim, porque se estamos onde estamos existem culpados, que infelizmente esquecemos, depois toleramos e idolatramos. O que foram monstros um dia, acabam reis neste país.

Oxalá me engane.



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