domingo, 27 de janeiro de 2013

Mal representados

Aproveito a noite de domingo para percorrer alguns sites de partidos políticos, de diversas secções territoriais, umas notícias, entre outras coisas, relacionadas com o poder local.
Daquilo que vou conhecendo, em algumas situações em particular, consigo discernir o hiato entre o que se escreve, e a verdade. E esse é muitas das vezes enorme!
Até no poder local, onde supostamente existe uma maior proximidade aos eleitos, estamos muito mal representados. Diria gritantemente mal representados.
O poder local, aquele que devia ser imaculado pelo escrutínio quotidiano, foi avassaladoramente assaltado por pessoas menos competentes e sérias.
O poder autárquico é hoje a mesma promiscuidade do poder central, de menor escala, mas não de menor grau de sofisticação à aldrabice.
Estamos efectivamente muito mal representados.
Grande parte dos charlatões perpetuam-se no poder, colocando a máquina partidária, em conjugação com a influência que decorre do exercício de funções, meios humanos e materiais associados, na caça ao voto.
O povo é muito pequeno perante tudo isso.
Existem verdadeiras ditaduras de carácter circunscrito.
E quando, passados 12 anos, se devia dar oportunidade ao arejar dos aparelhos, surgem candidaturas a outros postos, noutros locais, de forma a contrariar todas as lógicas impeditivas.
Muito caminho precisamos de trilhar neste limar do nosso 25 de Abril, sobre pena de ele não ter valido a pena.

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