sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sem tapete em piso húmido

Não basta ser Seguro de nome para se andar seguro.
O Partido Socialista está literalmente a tirar o tapete ao seu líder.
António Costa resguarda-se e deixa outros desgastarem o seu Secretário-Geral.
A política é um jogo de canibais, quando alguém enfraquece é literalmente comido.
Seguro foi (ainda é) um líder de transição. Aliás, chamar-lhe líder é talvez exagerado.
Vamos chamar dirigente.
Foi um dirigente que tentou fazer uma oposição inteligente, mas que talvez nunca o tenha conseguido.
Fraco em proposta, inútil alternativa, Seguro é vítima de um partido de poder, que não sabe viver sem ele (no PSD acontece precisamente o mesmo).
Quando Francisco de Assis avançou, no pós Sócrates, fê-lo porque Costa não o ia fazer.
E não o ia fazer bem. Nessa altura seria um líder para queimar.
Seguro avançou confiante que conseguiria liderar o partido até ser poder.
Mera ilusão.
O pedido de maioria absoluta foi o último estrebuchar de um dirigente que nunca chegou a ser líder.
Esses são aclamados, defendidos e respeitados.
Seguro, coitado, está cada vez mais sem tapete, num chão húmido e minado que fervilha a poder.

A política é injusta, um jogo de canibais…

Que venha Costa, o homem que diz que vai ao congresso, apesar de ainda não saber quando ele decorrerá.

O homem que se segue...

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