quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tá se bem por Ourém [II]: Já os Homens (de ma fé)…

A natureza não nos falha, apesar dos homens nos tentarem iludir. A capacidade de depuração do forte caudal do Agroal (rimou), deu-nos a garantia de que as águas estão bem e recomendam-se.
Já os homens não têm emenda.
Porque raio os políticos são feitos de escória, ou são escória?
Sei que eles dizem que nem todos são iguais, que os há bons, etc.
Mas olhem: eu para 2013, aqui no burgo não prevejo nada de bom.
As laranjas estão secas, as rosas supostamente brilham, mas é tudo tão aparente. O caule já está seco de um corte já antigo.
Estamos muito mal servidos, mal representados.
Como diz um pai: “O meu filho nunca orientou a vida dele, quanto mais a Câmara”.
Que vida a nossa, eternamente condenados a hospedar Berlusconis, Albertos Joãos, e outros que tal.

AIIII Zé

Ai José, a tua imprensa anda tão hostil.
Em mais um editorial do Jornal de Angola é defendido, pura e simplesmente, o fim do investimento Angola no País.
Diz esse editorial que todo o investimento é bem visto no País das Quinas, menos o Angolano.
Será que tem algo a ver com os processos, em investigação, onde algumas figuras do regime Santos são atingidas (até o Procurador Geral da Republica)?
Não sei, sei que a filha Santos não tem lido muito o Jornal do seu regime.
E continua a entrar no capital social de muitas das empresas portuguesa, tentando capturar mais valias.
Por isso é de antagonismos que se vivem estes dias, entre nós e o país do Zé.
De um lado pensa-se em lucro, do outro pensa-se pelo coração, e desenterra-se memórias distantes.
O jornal que se preocupe antes em perceber de onde provêm esses rendimentos, que investigue as formas ilícitas de como foram gerados.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Solução para uma boa pasta

Acho que encontrei a solução para Itália.
Depois dos resultados eleitorais assustadores, penso que existem todas as condições para que em Roma se endireite a bota.
Muito fácil.
Na minha opinião deve-se trocar Ratzinger por Berlusconi.
O primeiro avança para o Senado, onde garantirá estabilidade governativa, objectividade e bom senso.
O segundo avança para o Papado onde garantirá, pelo menos, uma luta feroz ao lobie gay.
Lembram-se da frase: “antes admirar mulheres bonitas do que ser gay”.
E pronto tudo resolvido.

Mais a sério, que será desta Itália?
Não sei.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tá se bem em Ourém [I]: O Padrinho

Há um político da arena oureense que se tem notabilizado, João Moura.
Tem se notabilizado porque está a provar finalmente que não precisa da política para viver (será?).
O eterno candidato a tudo, eterno derrotado em tudo, optou por colocar a viola no saco, “andar por aí”, até que o tempo oportuno chegue.
Que tempo oportuno?

Espera que o PSD se acabe de esfrangalhar todo, que perca as eleições novamente, para depois poder aparecer e, com o desgaste do PS, vir a ganhar o burgo em 2018.

Finalmente percebeu que tinha que se credibilizar, para depois ressurgir revigorado e vencer.
Recentemente, escrevia numa rede social que, os Portugueses são competitivos, que trabalham bem, produzem produtos de excelência e que temos todos que lutar em vez de cantar umas Grândolas vilas morenas, que não nos levarão a lado nenhum.
Concordo a mil por cento. Como dizia um presidente das Américas: “Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas antes o que podes fazer pelo teu País”.

Infelizmente, digo, nem todos temos padrinhos!
A maioria de nós somos pequeninos, somos insignificantes, estamos estrangulados, perante a circunstância até perdemos a clarividência.
Não temos pais ricos, ou endinheirados, não conseguimos transformar o nosso curso de Engenharia Animal num posto de trabalho altamente rentável de gestão.
Infelizmente, como disse, não somos afilhados, nem sequer o número de telefone do Relvas temos.

Felizmente é fácil falar embora tenha falado bem.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Em Ucraniano Sergey


Carlos por estes dias em Ucraniano diz-se Sergey.
Sim, porque D. Carlos Azevedo, o putativo futuro Cardeal Patriarca de Lisboa afinal é homossexual.
Que se leia bem homo…..sexual.
Gosta de homens. Por aí não vai mal nenhum ao mundo.
O mal ao mundo virá, para os mais conservadores, pelo facto de se saber que ele é gay.
Se o é, tem comportamentos como tal.
Um padre, segunda a concepção actual da Igreja, não pode ser gay, lésbica, heterossexual, o que seja.
Não pode, porque ao ser, assume que rompe o seu celibato.
O celibato é uma prova, um estado dignitário do sacerdócio, que dá aos padres uma estatura angelical, assexuada.
Por isso se ele é gay. Se se sabe que é gay é porque a sua sexualidade se manifesta e então está a colidir com os seus votos sacerdotais.
Moral da história: Os padres são homens, deixem-nos casar.
Só assim se evitará este fingimento vivido no seio da Igreja de que nada acontece. O fingimento do abafar, que manda os “pecadores” para a cúria romana, fugindo da sua faceta gay.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Crescer a 2%....

Um dia um reputado Economista, de nome Aníbal, escreveu que era imprescindível Portugal crescer pelo menos a 3% ano.
Segunda essa teoria tal crescimento económico era aquele necessário para que o mercado funcionasse, para que houvesse criação de emprego, para o estado social conseguisse financiar-se.
Em suma para correr bem.
Gaspar, o mago, anunciou-nos ontem o que era previsível.
Estamos a crescer a 2%, desculpem a -2%.
Ou seja, estamos sim a decrescer.
Faltam 5 para que em Belém Gaspar nos leve aos 3%/ano.

Tarefa complicada. Isto de fazer o ajustamento numa economia europeia, sem moeda própria, tem que se lhe diga.
Só voltaremos a crescer 3% a partir do dia em que passarmos a decrescer 3%. Nessa altura a crise terá chegado à Alemanha, e aí faremos uma consolidação solidária e efectiva.

Até lá atravessar o deserto com o Camelo, desculpem Mago Gaspar. E não nos enganemos nem criem ilusões. Em Política não há camelos Seguros!!!.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Zeca...

A malta virou-se a cantar Zeca Afonso: Grândola Morena, a terra da fraternidade, onde é o povo que mais ordena, virou mote para a contestação popular ao estado actual do País.
Até aqui tudo bem.
Tolero senhores a chamarem nomes a outros, tolero saudosistas de punho no ar, que legitimamente se lembra dos ideais de Abril, dos princípios constitucionais por ele emanados.
Discordo é da violência, dos saudosistas que nunca aceitaram um 25 de Novembro.
Discordo da forma como a comunidade estudantil atacou, porque atacou, Miguel Relvas.
Por mim este senhor nunca seria ministro, mas a forma que tenho de repudiar essa realidade é ouvi-lo e discordar.
O que se viu é decrépito. Agasta-me.
Também sou estudante e trabalho todos dias para o ser!!!!
Vivam menos à mama, esforcem-se mais.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cândida(ta) aos mass media...

Cândida Almeida não será reconduzida à frente da direção do DCIAP.
Que alívio.
Não suporto magistrados do ministério público que teimem em aparecer na televisão, teimem em ter protagonismo.
Esta mulher fica marcada por isso mesmo, pela sede de protagonismo, pelos discursos brilhante nos media “não há políticos corruptos em Portugal”, terá dito um dia.
Enfim, esta senhora andou a brincar, tinha um Procurador que lhe dava cobro, que tinha também ele a sede de protagonismo.
Agora, com Joana Marques Vidal, as coisas são diferentes (ainda me lembro da abertura do ano judicial, onde nem sequer aos jornalistas quis prestar declarações “O que tinha a dizer falei dentro da sala”).
Justiça nos tribunais!!!! A separação de poderes vem desde 1822.
Muito bem.
Caso o processo disciplinar prove que houve fugas de informação, que se aja em conformidade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cachola...

É preciso ter uma grande cachola e poder de encaixe para tolerar, ouvir, levar a sério o Ministro Miguel Relvas.
Diz ele que o desemprego lhe tira o sono.
Eu digo o contrário, o que me tira o sono é saber que ele tem emprego.
Pelo menos como Ministro.
Se ainda fosse jardineiro na Lusófona, tudo bem.
Daria por certo equivalência a um curso de Engenharia Agrónoma.
Estou farto deste tipo…..

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Vulneráveis


Tenho ouvido com muita atenção todo o problema em torno da carne de vaca/cavalo.
Vi umas entrevistas onde algumas pessoas achavam “natural”, minimizando essa problema com o facto de que a carne de cavalo também é boa para a alimentação, etc…
Eu fiquei preocupado, mais que cavalo, lebre, ou outra coisa qualquer, esta questão levanta a poeira sobre toda a fragilidade que ainda existe no sector alimentar.
Todos sabemos, que não sabemos, o que comemos.
Isto só o vem mais uma vez provar. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Eu sou um Europeiamericanista

De Europeísta a Europeiamericanista…
Perspectiva-se lá para 2015/16 a criação da maior zona económica livre, um passo com vista à sobrevivência das economias atlânticas.
Para já esta medida tem sido apresentada como um verdadeiro milagre que visará a sobrevivência das duas mega economias. Por certo acarretará aspectos negativos.
Contudo, além de nos recolocar numa posição geoestratégica chave, representa um verdadeiro golpe de rins, com vista à sobrevivência das economias ocidentais, face às emergentes.
Só assim se poderá combater a deslealdade dessas economias, fomentando o desenvolvimento social desses países, humanizando aquilo que porventura nunca se humanizará: A economia e a avidez do lucro.

Vamos ver no que isto dá. Apesar de tudo, apesar de 2008 para cá, ainda sou um Europeísta. A ver se me torno no Europeiamericanista

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Responsabilidade Civil vs. Direito à Greve

Segundo o Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, por cada dia de greve na CP a empresa tem um custo de 1,1 milhões de Euros.
Perante isto é difícil ter uma reacção clarividente, lógica e fria.
É difícil dizer que o Direito à Greve é um bem constitucional indelével, uma garantia indispensável em qualquer sociedade igualitária e livre. É difícil engolir isso e nada dizer.
Sim, concordo com o direito à greve.
Também concordo com o direito à indignação dos utentes da CP e dos mais de 1,2 milhões de desempregados que não conseguem, mas bem que gostavam, de fazer greve.
Seria sinal que estariam empregados.
Perante isto, tendo em conta os deficits crónicos das empresas de transporte, acho que tanta greve roça o exagero, e levanta além de questões morais, a (ir)responsabilidade cível de quem as faz.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Alves dos Reis do BPP (acusado de Burla)…

Até trânsito em julgado todos somos inocentes, mas Rendeiro não se livra para já da acusação de fraude.
Em 2008 teve direito a um livro fantástico. Pois é, nem Alves dos Reis teve direito a um livro destes, pelo menos em vida.



Livro:  João Rendeiro - Testemunho de Um Banqueiro
A história de quem venceu nos mercados


Sinopse

«Esta é a história do banqueiro, filho de um casal proprietários de uma sapataria em Campo de Ourique, que do nada chegou ao topo no mundo das Finanças, com negócios em Portugal, Espanha, Brasil e África»
João Rendeiro é um dos investidores mais ousados e respeitados no mercado financeiro português.
Neste livro, Rendeiro desvenda a sua estratégia de fazer negócios e investir na Bolsa, bem como a melhor forma de sobreviver à crise financeira despoletada pelo "subprime".
Prefácio de João Cravinho

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CLARIFIQUE SR. LÁPIS AZUL II

Relativamente ao suposto, ou não, problema detectado no Agroal, só dizer duas palavras:

1- Que serviços (ou serviçais) foram accionados, quando o Sepna da GNR nem sequer havia sido alertado em tempo útil, mas apenas por terceiras pessoas;

2- Que análise técnica foi efectuada em um dia?

Curiosidades. Fazem me lembrar um treinador que afinal era contínuo...



Nota 1 em 13…….. 8%

Nota 1 em 13……..
Francamente meninos Coelho, Tozé,  Portas, Jerónimo, Semedo e menina Martins.
Vocês copiaram no teste???!!!

Com que então em treze perguntas só acertaram uma?????

Ai ai ai ai, tão diferentes, tão novinhos e já a copiar?

Pois é, Portugal só tomou uma das treze medidas do Conselho da Europa para melhorar a incriminação de suspeitos e a transparência do financiamento partidário.

Haverá assim tantas diferenças entre os 5/6 meninos da turma?
Cada vez vejo menos.
Na hora de reivindicar todos abrem as goelas, quanto lhes toca na carteira, calam-se que nem carneiros.
Cartelização política, isso existe?

Senão existir aqui fica o mote para alguém desenvolver uma Tese.

Ps: Post relativo ao financiamento partidário.

CLARIFIQUE SR. LÁPIS AZUL

Apareceu um vídeo no youtube que, infelizmente, traça um cenário aterrador encontrado na piscina do Agroal.
A este testemunho o Sr. Presidente da Câmara Municipal reagiu de forma violenta, referindo tratar-se de mais um elemento de uma campanha que visa destabilizar as hostes em ano eleitoral.
A mim não me interessa nada dessas jogatanas, interessa sim, a bem do interesse público, ter elementos que sustentem a tese defendida pelo Presidente: Que tratou-se de um actor contratado.
Que venham as análises que contrariam os factos evidentes no vídeo. É isso que os oureenses querem!
Agora um Presidente, que reaja a tudo de forma incendiária como se de ataques pessoais se tratassem, já estamos fartos.
Se as pessoas não têm capacidade, tolerância, paciência e clarividência, que arrumem o instrumento e vão tocar para outra terra.
Que raio de 25 de Abril foi aquele que se viveu em 2009?
Só falta vir o lápis azul, para controlar inclusivamente o que é colocado no youtube.
Clarifique, não incendeie.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vende-se T2 com Hall de Entrada

A entrada poente da cidade de Ourém sempre foi pontuada por um uma cratera enorme, feia provocada pelos anseios do homem em retirar à terra aquilo que lhe possa ter proveito.
Quando tudo parecia que não podia ficar mais feio, eis que pumba: FICA!

A empresa Tecnorém decidiu avançar para mais movimentos de terra à entrada da cidade, desmatando as áreas onde existia vegetação (necessária à estabilização dos inertes), efectuando alterações à topografia que já por si era tão feia.
A questão é: Tinham Licença?
Sim tinham, houve licença para que isso acontecesse.
Agora se foi uma licença administrativa, ou uma licença por conivência, não sei...
No meio desta trapalhada toda existem resíduos de construção que se encontram no meio dos entulhos…
Se fosse um particular qualquer estaria tramado da vida.
Afinal crime é crime, e todos somos iguais perante a lei (desde a constituição de 1822).
Mas as grandes empresas dão jeito não acotovelar, até porque a CMR também participou nesta folia carnavalesca.
Os porcos no espeto custam caravelas.
E assim se vai aceitando que o homem destrua aquilo que a natureza plantou.

Solidariedade QB.

Pela primeira vez em muitos anos a proposta de orçamento comunitário prevê uma redução de verbas a afectar ao financiamento e à coesão do projeto europeu.
O orçamento possível mas que revela, infelizmente, o quanto está ferido este mesmo projeto.
A ambição dos principais financiadores, a sua solidariedade Q.B., faz com que se revelem todas as fragilidades que existem no seio da União Europeia.
Em Inglaterra prevê-se um referendo para que os seus cidadãos possam decidir pela continuidade, ou não, do País na União; em França preocupam-se apenas com a sua PAC; a Alemanha tenta a tudo o custo fechar os cordões à bolsa, etc…
Tudo está muito mal encaminhado.
Que futuro para um projeto europeu quando apenas 1% do orçamento dos grandes países é canalizado para o investimento na solidariedade comunitária?
Precisamos de mais, muito mais.
Por agora dá-se a palavra ao Parlamento, que até pode chumbar esta proposta, mas que dificilmente fará milagres.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Anda cá rapaz… Vitó nós não te fazemos mal…

Anda cá rapaz… Vitó nós não te fazemos mal…

Com a aproximação das eleições autárquicas aqui no burgo de Ourém começa a aumentar o nervosismo.
De entre duas forças políticas rivais, PS e PSD, se escreverá a história.
Contudo existe uma outra incógnita a colocar na equação que levará ao cadeirão do poder: Vítor Frazão.

Esta incógnita, que já anda em campanha em festas e romarias, não tem qualquer hipótese de vir a ganhar as eleições, contudo terá o condão de fragilizar a candidatura do PSD (independentemente de quem se candidate), levando a uma vitória fácil de Paulo Fonseca e sua equipa.

Aqui no nosso café estamos em condição de avançar que, no seio do PS (segundo fonte da Comissão Política local), está a ser ventilada a hipótese de oferecer a Vítor Frazão um cargo, de forma a que ele desista da sua candidatura em favor de Paulo Fonseca.

Resta saber como se arranjará o xadrez político aqui pelo burgo, com a certeza de quatro coisas:

1-     Vítor Frazão é demasiado obstinado e teimoso para aceitar;

2-     Independentemente de aceitar ou não a sua candidatura já manda abaixo qualquer hipótese do PSD sair vitorioso;

3-     Mais uma vez Paulo Fonseca usará o que aqui se escreve para dizer que existe uma cabala montada na blogosfera contra ele. Pura tonteira, por mim nenhuma destas 3 candidaturas deveria ganhar.

4-     O que aqui se escreveu é verdade. Acreditem, ou não.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Bravo Paulo….

A Capital do Móvel tem por estes dias motivos para sorrir. O clube da terra, cumpridor e honesto, racional e operativo, encontra-se em terceiro lugar.
O terceiro lugar no final dá acesso à Champions, a prova dos milhões, uma utopia para um clube da dimensão do Paços de Ferreira.
Ter um clube cumpridor na primeira liga é caso raro, mérito de Carlos Barbosa, seu Presidente. Ter um clube com resultados é mérito sem dúvida do seu Diretor Desportivo, Carlos Carneiro, mas principalmente de um treinador jovem, Paulo Fonseca.
Quem me dera que aqui, pela minha terra, houvesse um Paulo com tanto sucesso, numa organização que fosse cumpridora e que obtivesse resultados.
Uma utopia, esta pouco concretizável…

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Uma vez fiz um levantamento numa caixa automática do BPN, será que posso vir a ser Preso?

O rapaz Fraquelim passou pela SLN tendo admitido, numa audiência parlamentar, que teve conhecimento prévio do buraco financeiro em que o Banco se tinha afundado.
Falou de forma descontraída, que quase parecia uma cena de cinema, não fosse o dramatismo de muitos portugueses se terem privado dos seus rendimentos, para que os seus impostos fossem injectados de forma brutal para tapar esse buraco.
Fraquelim não comunicou ao regulador o que se passava: Tinha que se apurar primeiro…
Teve mal, muito mal, e a tranquilidade com que falava em nada o abonava.
Passado pouco tempo chega a secretário de estado.
Ter omitido a sua passagem pela SLN no site da Católica foi propositado?
Não sei, é irrelevante, depois daquelas 4 horas jamais alguém esqueceria Franquelim.
Assim foi, meu rapaz, lembram-se de ti.
Agora bom mandato, que tudo te corra bem.

Apesar de tudo tens o benefício da dúvida, até porque eu não sou idóneo, fiz um levantamento automático numa caixa do BPN aqui há tempos. Também posso ter o rabo preso na porta…. Ai se descobrem, não há curriculum que me valha.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pré-Históricos

Abaixo os Dinossauros!!!
O Bloco de Esquerda ameaça, a meu ver bem, impugnar a candidatura dos Dinossauros Políticos cujos mandatos tenham atingido o limite (3).
Esta proposta tem um propósito: se os eleitos já expiraram o número de mandatos possíveis numa determinada autarquia, não devem concorrer a outra.
Concordo com esta possibilidade de impugnação por parte dos Bloquistas, contudo penso que esta impugnação deveria ser extensiva às urnas.
Basicamente quem deveria impugnar a candidatura destes senhores era os eleitores.

Saltar de Gaia para o Porto, de Sintra para Lisboa, etc…
A vida não se esgota no cargo de Presidente de Câmara e estes Dinossauros, tendo em muitos casos valor, são úteis em outros cargos, não se devem perpetuar no poder.
Se quiser tomem como exemplo Macário Correia, ao sair de Tavira, abriu uma guerra e foi tramado por quem ficou.
O poder deteriora a qualidade de quem o detém com o passar do tempo.
O prazo de validade 12 anos até me parece excessivo, 8 chegava.
Em alguns casos sobrava, 4 já foi de mais.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Fragilidades


Em média nos Estados Unidos cada empresário de sucesso faliu primeiro 5 empresas. Números são números!
A verdade é que um gestor pode ser brilhante, conseguir que a sua organização tenha reduções de despesa anuais na casa dos 30%, mantendo a mesma eficácia de serviços tendo antes falido tudo, ou quase tudo (o que não era público), por onde passou.

Sim, é verdade e legítimo.
Também é verdade que a vida pública de um cidadão de nada deve embeber à vida privada.
Certo, continuamos de acordo!

Faço um parênteses importante: Penso que os políticos devem ser bem remunerados para não serem vulneráveis a esquemas; existem cidadãos sérios em todos os partidos; os empreendedores merecem respeito e, por último, só se pode penhorar um terço de um salário de uma pessoa.

Posto o parênteses, coloco umas interrogações.
Não estará alguém em exercício público mais vulnerável quando tem à perna uma quantidade inimaginável de credores?
Não será de questionar a capacidade de gestão de alguém com tamanho historial?

São interrogações que tenho, para as quais até existem respostas.
Ficam comigo, não quero que digam que faço parte de uma cabala montada, orquestrada para atacar alguém. 

Saber o que já bem se sabe...

O chefe do Governo Espanhol foi “apanhado” no esquema de financiamento partidário do Partido Popular Espanhol.
Um escândalo, impensável, etc, etc, blá blá, blá blá.

O financiamento partidário é a “coisa” mais promíscua que existe.
Eu cá não estou admirado.

Por exemplo, aqui em Portugal a lei que regula o financiamento partidário permite (pasmasse) ofertas em numerário: dinheiro vivo, cash, malotes
As transferências bancárias, essas, têm que ser controladas (lembram-se dos funcionários do PP que faziam depósitos na Baixa de 10 e 10 minutos), mas o dinheiro vivinho pode esse ser todo aquele que se queira.

Na revisão dessa mesma lei apenas um partido se opôs: o PCP.
Contudo deixou cair a sua oposição em troca do enquadramento nessa mesma lei do "principal financiador" do partido, a festa do Avante.

Houve (e existe)  uma forte conivência política para com estes fenómenos, mais uma vez por acção ou inacção.
Quase todos se devem sentir culpados…