quinta-feira, 28 de março de 2013

Aventais e Estendais



A maçonaria portuguesa foi fortemente debilitada quando se percebeu que serviu de plataforma para um escabroso esquema de busca de poder, tráfico de influências, corrupção.
A maioria dos não maçons, ou profanos como nos chamam, passamos a ter a certeza de algo que suspeitámos: Serve apenas para esquemas de poder, sem acepção de partidos ou crenças.
Jorge Silva Carvalho, foi iniciado e rapidamente chegou a venerável da loja Mozart, de onde viria a transitar para a empresa Ongoing, deixando esse papel de líder da influente loja a Luís Vasconcellos seu novo patrão.
Quer a Maçonaria regular (loja Mercúrio), quer o Oriente Lusitano, tinham nestas duas lojas aquilo que procuravam: Pessoas influentes, das forças armadas, comunicação social, órgãos de investigação.
Pessoas às quais era dispensada os formalismos todos do crescimento maçónico e que tinham uma ascensão meteórica na instituição.
Viria se a provar, não em tribunal, nem em nenhuma comissão de inquérito, porque nesses locais não se apura nada, que Carvalho usou informações e o lugar que tinha nas secretas portuguesas, para criar vantagens assim e à empresa.
Como sempre em Portugal o pequenino é completamente gozado por esta justiça da treta. Estes homens (que se dizem de bons costumes) espezinham-nos e gozam connosco.
Não é que o gatuno do tipo voltou à Presidência do Conselho de Ministros?
Faz me lembrar um cardeal que assedia um padre e em vez de ser punido é promovido para o Vaticano.
Cambada do caraças….


terça-feira, 26 de março de 2013

Remodelável...


O ministro Álvaro Santos Pereira tem tentado a todo o custo dinamizar a economia Portuguesa, o que nesta fase é uma tarefa hercúlea. Tentar que o jumentinho puxe a carroça, acenando-lhe com uma pequenina cenoura podre.
Será que a culpa é do ministro? Será que a culpa é do condutor da carroça?
Eu diria que o jumentinho (economia) está debilitado e que a pequena cenoura podre não o alicia.
Tentar que a carroça seja puxada é complicado.
O ministro Álvaro não pode fazer milagres.
Começou por ser um homem desenquadrado das suas funções mas, com o tempo, tem se vindo a afirmar como uma verdadeira mais valia no governo.
Qual a melhor solução para maquilhar o momento que vivemos (chumbo do TC a normas do Orçamento de Estado e 7.ª avaliação da Troika)?
Ensaiar uma remodelação governamental, uma estética de casino.
Relvas deve ser o primeiro a cair, e bem.
Depois segue-se Álvaro, e mal, digo eu.
Há mais onde mexer. Paula Teixeira da Cruz, por exemplo? Ou a justiça já funciona?
Enfim, coitado do rapaz Álvaro.
Nunca te deram hipóteses…

segunda-feira, 25 de março de 2013

Está se bem por Ourém [03-XI]: Marketing, Propaganda…. Areia para os olhos…

O legado “Fonsêquino” na Câmara Municipal de Ourém, ao fim de 4 anos, pode-se resumir a muito pouco, quase nada.
Há uma palavra o resume: Propaganda…
Pois é, foi um mandato feito à base da propaganda, do culpabilizar uma herança pesada para nada fazer.
Primeiro, em campanha eleitoral, prometeu-se mundos e fundos. 
Quem não se lembra dos cartazes a anunciar obras faraónicas?
Piscinas, centro de congressos, vias estruturantes, foruns culturais, parques de estacionamento, delegações da câmara, etc. etc. etc.
Depois prometeu-se um 25 de Abril, quando a liberdade nunca foi tão ferozmente atacada como antes
Às acusações fundamentadas que apareceram (dívidas, processos judiciais, treinadores do futsal da Freixianda, despesas monumentais em representação, portagens, etc.), a censura do regime atacou ferozmente, vitimizando-se.
São campanhas pessoais, orquestradas para acusar pessoalmente o nosso presidente, dizia-se…
Tretas…
O pagode continuou, Lucília foi encostada, depois Nazareno.
Prometeu-se uma redução da despesa em 30% num ano. Pois ela aumentou.
Os mundos e fundos prometidos, a obra monumental, nunca avançou. Entretanto gastaram-se milhares em estudos e adjudicações a Majores amigos.
Muito se propagandeou, nada se fez.
E ao fim de 4 anos, qual a resposta perante isto?
Propaganda, muita propaganda.
Basta verem as principais rotundas da cidade, onde já aparecem os suportes para se colocarem os tão “baratos” cartazes….
O povo paga, sorri, come o porco no espeto e vota. Vai no engodo e deixa-se governar, enquanto outros se governam…
Alternativas? Existem, basta emigrar

domingo, 24 de março de 2013

Premissas verdadeiras: Alves dos Reis…


Em investigação criminal existe um pressuposto fundamental, que é muitas vezes invocado e considerado: 
O Princípio de que o Criminoso volta sempre ao local do crime.
Os mais novos podem achar que é apenas um mito urbano, uma qualquer ideia que foi crescendo no cérebro ultrapassado dos mais velhos. Enganam-se.
É um princípio relevante e a considerar.
Querem um exemplo: José Sócrates, voltar a Portugal.
Nada melhor exemplo, um grande criminoso volta ao local onde cometeu o crime.


Por uns míseros 500 euros (brutos)


Sim, é verdade.
Sim é verdade que os empregadores, que sejam conscientes, que tenham essa capacidade financeira, alguma margem de tesouraria, podem muito bem aumentar o Ordenado Mínimo Nacional.
Concordo, porque é verdade, como diz o nosso Primeiro-ministro.
Mas também concordo, e opto por esta posição, com a opinião do nosso Presidente da República.
A competitividade económica não se consegue com ordenados baratos, o país precisa de confiança dos consumidores, dos investidores.
15 euros não é substancial, por principio não sacrifica a tesouraria das empresas, é um sinal para a economia e até uma forma de dar um cunho maior à solidariedade social.
É que trabalhar para receber 485€, dado os custos de vida em Portugal, é quase mendigar e viver de caridade.
Botem lá os 500 euros, que nem assim é muito…

[Aproveitem e reduzam o número de deputados para 180 que chegam e sobejam]


sexta-feira, 22 de março de 2013

Tá-se bem por Ourém [X]: 歡迎 [Sejam bem-vindos]



Acaba de ser anunciada a venda da Veólia Water Portugal ao grupo chinês Beijing Entreprises Water. Com esta aquisição os chineses dão mais um passo na aquisição das utilities na Europa, através de um parceiro estratégico, Portugal.
Agora entre Franceses e Chineses que venham os primeiros, porque os segundos regem-se por princípios de mercado pouco claros.
Espero que a Câmara Municipal de Ourém, a Entidade Reguladora respetiva, tomem providências para que a qualidade do serviço prestado não seja afectada.
Se na EDP, na PT, REN, pouco me interessa que entrem ativos de nacionalidade Angolana, Chinesa, Outra Proveniência Duvidosa, na água que consumo a coisa já é diferente.
Quem me garante que o tratamento é feito com recurso às melhores técnicas, com recurso às melhores substâncias activas purificadoras de água?
Espero, sinceramente, que a atividade técnica das águas de Ourém não seja afectada.


Paradoxos

Num mesmo dia o Partido Socialista decide avançar com uma Moção de Censura ao Governo e a RTP anuncia a “contratação” de José Sócrates como comentador político do canal.
Num mesmo dia os portugueses vêm se confrontados com um passado recente que ajudou ao seu enterro. Infelizmente os coveiros do país decidem reaparecer no mesmo dia.
Eu não me esqueço da forma conivente como António José Seguro aguentou os anos do governo socrático, falando pouco, criticando pouco, mantendo o seu rendimento mensal enquanto deputado da nação, aguardando na fila de trás a sua oportunidade.
Os portugueses despenderam milhares de euros para Seguro reaparecer agora como suposta alternativa.
Acham que este senhor, Seguro, tem essa política alternativa?
Acham que uma moção de censura irá beneficiar o País?
Eu não acho, defendo que o Governo chegue ao fim do seu mandato. Acho que existe um discurso demasiadamente demagógico em torno de toda a situação do País (ainda recentemente criticou a extinção de freguesias, quando foi o seu partido que a propôs à Troika).
Se perguntarem o governo tem estado bem?
Eh pá não!!!!!!!!!!!!!!!!!
Seguro fará melhor?
Eh pá não. E estar o país em banho-maria durante 3 meses para eleições, também não. Seguro vacilou às pressões internas e externas dos partidos da esquerda.
Agora olha, é aguentar, sabendo que, na RTP, ou em São Bento, estes senhores sempre tiveram a mesma visão do País, viveram sempre à mama do estado que sempre ajudaram a delapidar.

O regresso do ET

quinta-feira, 21 de março de 2013

Tá se bem por Ourém [IX]: Campanha com recursos públicos ao jeito de Avelino


Quando um edifício público, que representa a soberania local, recebe um Secretário-Geral de um partido político, então está tudo dito.
Que legitimidade tem o atual Presidente da Câmara Municipal de Ourém para receber institucionalmente António José Seguro?
Que legitimidade tem, para no uso das suas funções, usar património público (humano e material) numa acção deliberada de campanha política?
Será que quando visitar Ourém um outro líder político haverá a mesma postura? Se vier o Jerónimo recebem-no assim?
Se vier a Catarina Martins?
É uma pouca vergonha. Mesmo…
Como é possível?
Explicam-me?
Despender tempo e recursos para, em nome da “regeneração urbana” da Avenida, encapuçando uma ação de campanha eleitoral?
Que legitimidade existe em mostrar uma obra, paga na sua esmagadora maioria pelo Santuário e fundos comunitários?
O mesmo Santuário que foi escorraçado por uma argumentação jurídica despropositada, violenta e desrespeitadora para com toda a Igreja Católica.
Povo, Povo?
E nós que somos povo? E nós que somos povo?!??!
Que fazemos perante esta corja que nos governa da esquerda à direita?
Que nos resta povo? Que nos resta? Trabalhar para que outros gozem?

Ai povo, abram os olhos..





terça-feira, 19 de março de 2013

Tá-se bem por Ourém [VIII]: Baralha e volta a dar


Sei de fonte segura que, como disse antes, o núcleo duro e restrito da Concelhia do Partido Socialista de Ourém ponderou, em tempo útil, negociar o apoio de Vítor Frazão a Paulo Fonseca nas próximas eleições autárquicas.
Esse apoio serviria para fragmentar o que resta do PSD Ourém, trazendo para as fileiras do Partido Socialista alguém que seguramente vale à cabeça pelo menos 15% dos votos.
Seria o que faltava a Paulo Fonseca para conquistar a Câmara Municipal, em grande parte por demérito do principal partido opositor, uma vez que a gestão deste tem sido ruinosa para a autarquia.
Gestão de mercearia, e à vista.
Alguém faria melhor? Não sei….
Como também disse não era com combinações que Vítor Frazão iria apoiar o PS, nem com promessas encapotadas de Tacho.
É demasiado obstinado, cego na perseguição dos seus objetivos. Antes negligente por convicção, que aldrabão por natureza, também o digo
Prova dessa obstinação é o repto que lançou aos oureenses para que apoiem o movimento independente que encabeça, na construção inclusivamente de alternativas locais (Assembleias Municipais).
No meio disto tudo resta uma dúvida. E o PSD, que tem a dizer?
Andam caladinhos que nem ratos….. ou apoiam ou retiram (o que resta) de confiança política ao homem e avançam com um candidato credível para ser uma verdadeira alternativa à política propagandista e de vitimização.

Bora lá homens, resolvam-se, cresçam e sirvam-nos. Não se sirvam…


segunda-feira, 18 de março de 2013

Boliqueime falou....

O senhor Algarves falou e disse muito, e muito bem.
A Europa está a trilhar caminhos perigosos.
"Os livros ensinam-nos que quando há falta de confiança no sistema financeiro, não há nenhum país que se escape. Este é um dos pilares fundamentais da economia", afirmou.
E afirmou bem!!! 
Como dissemos aqui, faltando a confiança no sistema financeiro, falha tudo.
À Europa, mais Europa, senhores.
O sonho que comandou um dia a nossa união desmoronasse à nossa frente.
Tomates senhores, bom senso, pulso forte.

Tá se bem por Ourém [VII]: Adios...



O Grupo Francês Veólia prepara-se para alienar o negócio das águas em Portugal, no qual se inclui a concessão da água em baixa no concelho de Ourém.
Positivo? Negativo?
Para já existem, pelos vistos, potenciais interessados.
Resta saber se esta alteração trará, mesmo que indirectamente, alterações ao contrato de concessão, alterações tarifárias (que terão que passar pela câmara), ou despedimentos (dos funcionários que sendo da empresa não tenham transitado dos serviços municipais).
O ideal seria a câmara municipal ter capacidade para gerir a rede de distribuição de água, e saneamento, com os investimentos em novas infraestruturas que isso pressupõe.
Mas como não há dinheiro, que venham as PPP, e rezemos para que o novo parceiro não seja um qualquer cigano (que desculpem os senhores desta etnia).


domingo, 17 de março de 2013

Qual é o teu número Chipre?


Pois, então baixa as calças que és a seguir…
Coitados dos Cipriotas, estão a saborear o veneno que tem povoado o condado Europeu, principalmente o condado sul.
E se querem dar cabo de uma economia têm uma boa solução.
Corram todos aos bancos, vão ver como depressa, mobilizem os depósitos e vão ver como ela vai ao fundo num ápice.
Se tiverem dúvidas como fazer, se forem masoquistas, em Portugal existem dois especialistas em dar o rombo em bancos, lançando a confusão e desconfiança: Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos, no caso BPN.
Lembram-se da frase “existem dois pequenos bancos em dificuldade”, ou então a nacionalização?
Foi o que bastou para a sangria de um banco que podia ser recuperado, que representava apenas 2% do sistema bancário português.
Agora imaginem o que se passa na ilha cipriota, onde todos correm aos bancos… O princípio de algo muito duro.
Europa, urgem respostas….. Urgem soluções.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Tá se bem por Ourém [VI]: Advogado do Município afronta o Santuário de Fátima



Já por várias vezes critiquei a Igreja, tanta vez subvertida aos interesses imundos dos homens da batina.
Hoje critico o Município de Ourém enquanto instituição, na pessoa dos seus eleitos!!!
Que António Gameiro, presidente da distrital do partido socialista, e destacado dirigente local do partido socialista, seja membro de uma lógica maçónica Cidadania e Laicidade, aceito e respeito.
Agora que a Câmara Municipal de Ourém, na pessoa do seu advogado ridicularize a Igreja Católica e o Santuário de Fátima, acho lamentável…
Uma pouca vergonha mesmo.
Então de que vale dizer que Fátima é a jóia da Coroa?
De que vale mandar constantemente delegações a outros santuários marianos, que só servem para delapidar as contas públicas em repastos e ajudas de custo?
De que vale querer introduzir o turismo religioso no Plano Estratégico Nacional do Turismo?
De que vale Fátima cidade da Paz?
De que vale cumprimentar o reitor do Santuário numa inauguração?
De que vale vangloriar-se de uma requalificação de uma avenida em que a esmagadora maioria do investimento foi comunitário e do santuário?
De que vale isso tudo?!!!!!!!
Tretas….
Que má cooperação institucional.
Que tem a dizer o Sr. Vereador Nazareno disto tudo?
Nada, pois, já o encostaram à boxe…
"Extraterrestres", "gula", etc. Mas que raio de advogado é este?
Olhem para o umbigo. Vejam aquilo que são? Uma cambada de falidos, acusados de litigância e má fé… Má fé…. Se eu fosse eleito estaria hoje a cavar o buraco para me enterrar de vergonha.


quarta-feira, 13 de março de 2013

Uma segunda volta, ou mandamos ir dar uma volta??



O conclave que decorre no Vaticano, onde o fumo é preto, ou branco, não é mais que uma segunda volta eleitoral, com toda a promiscuidade que uma normal eleição tem.
Ou seja, antes de se encerrarem na Capela Sistina, os cardeais já fizeram e receberam todo um trabalho preparatório, onde os diferentes grupos de interesse já aproveitaram a oportunidade de catapultar os seus preferidos para os primeiros lugares dos eleitos.
Jogos de poder e interesse, jogos de lobbying, de dinheiro e podridão.
Muitas jantares já decorreram, nos melhores restaurantes de Roma, de forma a que o Espírito Santo escolha alguém do sistema, alguém sensível a tais interesses.
Os católicos batem palmas e sentem-se satisfeitos.
Igreja, um dos ópios do povo….
Infelizmente os ordenados não sabem que a Igreja não é pertença de nenhum de nós, é de Deus: “Pedro- Tu és pedra e sobre ti edificarei a Minha Igreja”.
A igreja é dele, mas há quem vista hábito e se esqueça disso.

 

terça-feira, 12 de março de 2013

Legitimidade para estar calado…

Mário Soares escreve hoje no Diário de Notícias que a indignação pode tornar-se violenta, no mesmo registo que tem sido utilizado por outras personalidades, em especial os militares.
Nós não chegámos ao fim do poço hoje, temos vindo a descer vertiginosamente desde o último resgate do qual fomos alvo. Sempre fomos deficitários, sempre tivemos uma economia de pés de barro.
Tanto este senhor, como os militares, o atual Presidente, são um conjunto de personagens que nos trouxeram aqui.
Hoje falam com uma autoridade que nos quer fazer querer que houve outros que nos lixaram a vida, outros, outros, outros…
Não Dr. Soares, não foram outros!!!
Foram outros e o senhor. Foram vocês, todos juntos que, por incapacidade, ou por avidez de riqueza nos trouxeram até aqui.
Você uma vez espezinhou uma bandeira portuguesa em Paris, lembra-se?
Pois, nessa altura era um anjinho, e aquele ato simbólico foi a antecâmara do que depois viria a fazer no poder:
Espezinhou-nos, foi um Primeiro Ministro casual, um Presidente da República conivente. UM CHULO.

Preocupou-se mais com a lusofonia, com Angola, do que com tudo o resto. Tudo o que conseguiu politicamente não foi mais que o trampolim para conquistar tudo aquilo que é oculto ao povo.

Por isso meta o pagode dentro da sacola, vá para o lar e de lá incite à revolução, mas a uma revolução que atinja a ementa diária, que se preocupe com as atividades de envelhecimento ativo da instituição.

Deixe de ser ruído num país onde não é mais a solução, porque na realidade também nunca o foi!!!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Se me pagassem também estaria triste…

Não deixei de registar com tristeza o desaparecimento de Hugo Chávez, que apesar de tudo fez muitas coisas boas em prol do seu País.
Também registei a tristeza do grande estadista Mário Soares, que perdeu um amigo.

Ou será ele um grande oportunista?
Sei de fonte segura, que o apoio que Mário Soares prestou a Chávez, nomeadamente nas eleições presidenciais de 2007, foi pago!!!
E bem pago.
O veículo utilizado foi a Fundação Mário Soares, onde o venezuelano depositou avultada quantias.
Grande parte da comunicação social portuguesa soube deste facto, que omitiu para imacular a imagem do Socialista. Contudo, aqui no café não deixamos passar isso em vão.
Obrigado à fonte de informação, Inês Serra Lopes, antiga Diretora do Independente.
Corja...

sexta-feira, 8 de março de 2013

Afinal era mais um partido...

O Bloco de Esquerda apareceu durante muito tempo como uma alternativa, um partido que não era partido.
Era algo novo, uma convenção de pessoas e ideias novas, uma esquerda renovada, sem os formalismos, sem os organigramas podres de um partido tradicional.
Rapidamente galvanizou votos, rapidamente superou etapas e ganhou uma projeção nacional, graças em parte ao seu carismático líder, mas também às novas ideias e formas de fazer política.
A magia que encerrava o bloco foi contudo desvanecendo à medida que o partido foi crescendo, repercutindo-se isso nas diferentes eleições, nomeadamente nas legislativas.
A nível autárquico é também um partido insignificante.
As querelas recentes entre Daniel Oliveira e o partido, mas as mais antigas, como José Sá Fernandes, mostram ao povo o quanto o BE é apenas e só mais um partido.
Um partido de esquerda caviar, algures entre o PS e o PCP, mas sem a matriz de ambos.
O PCP tem uma forte identidade, bases locais consolidadas.
O PS é um partido de poder.
O BE é apenas e só algo alternativo que, afinal, se descobriu ser mais um partido.
Bah, afinal é mais do mesmo!!!
E ora se recria, ou então vai enfrentar a penosa perda de brilhantismo e novidade que um dia teve.

Fonte: Luiz Carvalho, Expresso

quarta-feira, 6 de março de 2013

Amor e ódio...

Morreu Chavez.
Controverso, algo louco, persistente.
Um homem com H grande.
Viveu com intensidade tudo o que fez e decidiu em prol da sua Republica Bolivariana da Venezuela.
Podemos não gostar dele, mas fez com que cada venezuelano andasse com uma pequena constituição no bolso.
Fez os seus sentirem a sua pátria, o seu país, como não o tinham feito antes.
Afrontou os Estados Unidos de Bush, foi a voz daqueles que não a tinham.
Foi um amigo de Portugal, da nossa indústria naval, da nossa indústria tecnológica, da nossa indústria de construção civil.
Faço-lhe aqui o tributo, de alguém que está longe de lhe ser politicamente íntimo, mas que reconhece o seu mérito.
Descansa em Paz Camarada.  

terça-feira, 5 de março de 2013

Tá se bem por Ourém [V]: Alexandre Soares dos Santos o homem da Parreira

Segundo a revista Forbes este senhor é o digníssimo 2.º homem mais rico do País. Além do mais é proprietário da Quinta da Parreiral, local que diz ser o seu refúgio.

É bom ter este senhor com uma ligação tão afectiva à nossa terra.
Ainda recentemente falou dela.
Houve um senhor laranja que ficou com as orelhas a ferver:

Num desabafo e pedindo desculpa pela expressão utilizada, o presidente do grupo Jerónimo Martins salientou que “quem anda a mamar dos outros não nos pode dar a liberdade” e, recorrendo a exemplo, destacou “andaram-nos a dizer que gastamos demais, que há gente a mais na Função Pública. Quem é que os meteu lá? Fomos nós? Não. Foram eles, como um antigo presidente da Câmara de Ourém que no dia seguinte à sua eleição meteu 48 funcionários na autarquia”.

Fonte: Correio do Minho

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tá se bem por Ourém [IV]: Em 2014 “The Oscar goes to….. Bye Bye Lucy Carmo”


A tradução é forçada, desajeitada, mas o teor é forte tal como a probabilidade de haver um argumento para o filme tal qual ele é descrito.
O ano de 2014 será aquele a partir do qual se fará o balanço de 2013.
Básico… mas e que balanço, aposto!
Se 2009 trouxe novos actores ao cenário cinematográfico oureense (e não estou a falar naquele milionário festival de cinema nem da tourada que não se realizaram mas que saíram uma grande alhada - quase 100 mil euros), nomeadamente o Sr. Nazareno do Carmo e a Sr.ª Lucília Vieira.
Estou convencido que 2013 será o ano que os afastará do hollywoodesco oureense. Gatos (ou coelhos) existem em todo o lado, e as estruturas concelhias quer do PS quer do PSD são, nada mais nada menos, que grandes sacos de gatos/coelhos.
Luta-se mais no interior, que no exterior, e o quanto causam e fragilizam estas quezílias internas…
Então quando se tratam de dois independentes 4 anos é de mais… e os gatos/coelhos tendem em esfarrapá-los.
O destino de Lucília foi traçado logo ao fim de um ano, quando lhe retiraram a pasta da massaroca…
O destino do Carmo foi traçado a partir do momento que a estrutura interna do partido quis colocar no seu lugar alguém com cartão rosa.

Restam dois: a cabeça Fonseca e Alho, dois ferozes coelhos, que se toleram mutuamente.
Aparecerá, para terminar a equação, alguém da confiança política do primeiro (eventualmente Heitor), mais uma senhora, a determinar…
Será por ventura este o filme que rodará em 2013 e ganhará o Óscar em 2014…


sexta-feira, 1 de março de 2013

Tá se bem por Ourém [III]: Utopias das percentagens…Cristas no ar…

Um dia um senhor, que não de má fé como noutras circunstâncias1, dizia que no ano seguinte iria reduzir em 30% as despesas da sua organização.
E?
E nada… errou redondamente. Nem reduziu, como no ano seguinte a despesa tinha aumentado.
Não discuto se bem, se mal. Tinha simplesmente aumentado.
Ao querer que em 7 anos no PIB português a economia do mar cresça de 2,4% para 50% parece-me também uma utopia de cristas no ar. Semelhante ao exemplo apresentado.
Das duas uma:

- Ou descobrimos petróleo;
- Ou a economia vai entrar numa crise tão grande que 50% do PIB provirá da agricultura de subsistência e 50% da pesca artesanal em pequenas canoas….
Por Ourém andamos igual, depois da Lei dos Compromissos que se descubra petróleo, ou então ouro……
Será que no buraco tão fundo da cave municipal não existam umas pepitas?
Dava jeito….


1- Tem nome de treinador de Futebol