terça-feira, 12 de março de 2013

Legitimidade para estar calado…

Mário Soares escreve hoje no Diário de Notícias que a indignação pode tornar-se violenta, no mesmo registo que tem sido utilizado por outras personalidades, em especial os militares.
Nós não chegámos ao fim do poço hoje, temos vindo a descer vertiginosamente desde o último resgate do qual fomos alvo. Sempre fomos deficitários, sempre tivemos uma economia de pés de barro.
Tanto este senhor, como os militares, o atual Presidente, são um conjunto de personagens que nos trouxeram aqui.
Hoje falam com uma autoridade que nos quer fazer querer que houve outros que nos lixaram a vida, outros, outros, outros…
Não Dr. Soares, não foram outros!!!
Foram outros e o senhor. Foram vocês, todos juntos que, por incapacidade, ou por avidez de riqueza nos trouxeram até aqui.
Você uma vez espezinhou uma bandeira portuguesa em Paris, lembra-se?
Pois, nessa altura era um anjinho, e aquele ato simbólico foi a antecâmara do que depois viria a fazer no poder:
Espezinhou-nos, foi um Primeiro Ministro casual, um Presidente da República conivente. UM CHULO.

Preocupou-se mais com a lusofonia, com Angola, do que com tudo o resto. Tudo o que conseguiu politicamente não foi mais que o trampolim para conquistar tudo aquilo que é oculto ao povo.

Por isso meta o pagode dentro da sacola, vá para o lar e de lá incite à revolução, mas a uma revolução que atinja a ementa diária, que se preocupe com as atividades de envelhecimento ativo da instituição.

Deixe de ser ruído num país onde não é mais a solução, porque na realidade também nunca o foi!!!

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