sexta-feira, 22 de março de 2013

Paradoxos

Num mesmo dia o Partido Socialista decide avançar com uma Moção de Censura ao Governo e a RTP anuncia a “contratação” de José Sócrates como comentador político do canal.
Num mesmo dia os portugueses vêm se confrontados com um passado recente que ajudou ao seu enterro. Infelizmente os coveiros do país decidem reaparecer no mesmo dia.
Eu não me esqueço da forma conivente como António José Seguro aguentou os anos do governo socrático, falando pouco, criticando pouco, mantendo o seu rendimento mensal enquanto deputado da nação, aguardando na fila de trás a sua oportunidade.
Os portugueses despenderam milhares de euros para Seguro reaparecer agora como suposta alternativa.
Acham que este senhor, Seguro, tem essa política alternativa?
Acham que uma moção de censura irá beneficiar o País?
Eu não acho, defendo que o Governo chegue ao fim do seu mandato. Acho que existe um discurso demasiadamente demagógico em torno de toda a situação do País (ainda recentemente criticou a extinção de freguesias, quando foi o seu partido que a propôs à Troika).
Se perguntarem o governo tem estado bem?
Eh pá não!!!!!!!!!!!!!!!!!
Seguro fará melhor?
Eh pá não. E estar o país em banho-maria durante 3 meses para eleições, também não. Seguro vacilou às pressões internas e externas dos partidos da esquerda.
Agora olha, é aguentar, sabendo que, na RTP, ou em São Bento, estes senhores sempre tiveram a mesma visão do País, viveram sempre à mama do estado que sempre ajudaram a delapidar.

O regresso do ET

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