quarta-feira, 15 de maio de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXIII]: Conterrâneos…. Assim não dá. É lei, é lei.

Nasci em Fátima, em 1963, foi me atribuído um apelido que nunca antes tinha sido da família: Marto.
Foi uma ideia de meu pai, em homenagem aos videntes, a alguns familiares próximos que foram seus companheiros de trabalho, entre os quais o meu padrinho de Baptismo.
Apesar de raízes humildes a minha geração foi granjeada com um apelido que enobrecia a família. Cresci fora de Fátima, estudei, trabalhei, sempre justificando que, não sendo da família dos Pastorinhos, havia uma relação afectiva para com eles e para com a minha terra.
Tenho imenso orgulho nela, apesar de tudo, apesar das gentes incapazes que a têm governado a partir de Ourém.
É com pena que vejo algumas tomadas de posição, a forma como a Câmara lidou com o Santuário, e agora, a forma como o regulamento de exposição de artigos na via pública está a ser (des) respeitado.
De facto não podem só cumprir alguns, têm que cumprir todos!!!!
Em 50 anos parece-me, salvo honrosas excepções, que está cada vez pior.


[Brevemente trarei à baila um assunto que me tem incomodado na nossa cidade, um prédio de uma tal congregação, que está a ser construído em violação aos regulamentos urbanísticos da cidade… junto à congregação do Verbo Divino. Para uns só se pode ter erva, para outros dá para enriquecer...].

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