terça-feira, 23 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXV]: De volta dos aiatolas, à terra dos índios: ups…. E agora? Tinta de água?

Obrigado Café Expresso, pela menção, de facto tive uma semana muito interessante pelas terras do Irão, conseguindo levar e mostrar que os produtos portugueses têm sucesso por terras e mercados distintos.
Já tinha estado naquele país, em representação de empresas portuguesas de mármore e outra de ferro (empresa esta do concelho de Ourém), cabendo-me agora a tarefa de assessorar, com sucesso, mais um negócio na área dos plásticos, atividade em crescimento e com forte pendor exportador.
Falamos de investimento, falamos de economia fervilhante, mas, claro, falamos de exceções. A maioria do tecido económico passa severas dificuldades, por falta de capacidade adaptativa, ou simplesmente, porque tem que ser.
Em Fátima, dado existir matéria prima de excelência (nada tem a ver com a atratividade económica do concelho), vem existindo a pretensão de se instalar uma empresa de fabrico de cal. Tem sido, contudo, um processo mal gerido, pela administração local e central, nomeadamente no que respeita à declaração ambiental proferida para a área junto do Moimento.
Agora, avança-se para um localização alternativa, supostamente melhor, e … zumba!!!
Críticas da população e da “malta verde”.
A bem, ou a mal, nem sei bem, o que sei é que nem um ex-Quercus, agora Vereador, safa o imbróglio que tem sido a gestão do licenciamento da Microlime.
É que das duas uma:
Ou se assume que se quer, ou que não se quer.
Agora destruir a natureza só porque sim, parece-me mal. Isso, Café Expresso, realmente vê-se no Irão, mas, até lá existem pessoas mais capazes de resolver os seus problemas que cá.
Será das burcas?
Os homens do poder andam muito distraídos com rabos de saias?
Pode ser uma hipótese, mas caramba, disfarcem melhor que são competentes…
É que assim todas as pessoas percebem… que não são!

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