quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Tá-se bem por Ourém 03-XCIII: Política da Santa Parvalhice II

O Presidente da Autarquia veio justificar, na última reunião de Câmara (como dá conta o jornal O Mirante), que as suas declarações foram deturpadas, no que respeita ao facto do Santuário de Fátima não pagar IMI.
Ou seja, diz o autarca que a frase “considero uma tremenda injustiça o facto dos imóveis da igreja estarem livres de impostos”, foi deturpada.
Ora, tudo o que se entenda da dita frase, não é verdade. Estranho: O que se lê, não é o que se lê, o que se disse não é o que se disse, é isso?
Já tenho os miolos tortos…
Obviamente que o que se lê é o que se lê, e o que foi dito foi mesmo o que foi dito.
Daí o autarca acrescentar que “esta anomalia fiscal que existe no concelho de Ourém não se verifica em mais nenhum concelho do país”. É necessário que o Estado, que gere este assunto, desenhe e construa critérios de justiça para o concelho de Ourém”.
Concordam?
Eu não, é ridículo, como toda a atuação da Câmara de Ourém face ao Santuário.
O Santuário indiretamente gere uma riqueza muito superior ao que a Câmara arrecadaria em IMI, daí que mais valia estar calado sobre este assunto.
Mais uma guerrinha aberta sem sentido.

Se eu fosse um autarca dos restantes municípios queixava-me era de não ter um Santuário de Fátima e, por esta linha, pedia ao governo central que construi-se critérios de justiça para o meu concelho. Leia-se que viabilizasse um santuário mariano nos restantes 307 territórios.

Fonte: O Mirante

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