domingo, 15 de dezembro de 2013

Tá-se bem por Ourém 03-XCVI: De que vivem os territórios?

Bem, os territórios vivem cada vez mais de estratégia, a forma como se posicionam, se potenciam e aparecem no mercado global. Há que os dotar de uma visão empresarial, a forma comercial como podem atacar investidores, visitantes, residentes, etc..
A face visível dos territórios são, particularmente, os seus representantes civis, aqueles a quem cabe a batuta, o ser timoneiro de um barco, maior ou menor, consoante as circunstâncias.
Os territórios são pois desiguais, em escala, em recursos, pelo que, o que pode ser um bom resultado num, noutro será apenas medíocre.
A partida é feita em linhas separadas, uns sobrevivem, outros têm que sobressair à média.
O mais importante nesta afirmação ou sobrevivência dos territórios é portanto a capacidade dos seus líderes, a sua tenacidade e sabedoria.
Em Ourém vive-se ainda de muito amadorismo, longe dos Moreiras aqui do norte, os líderes são bem falantes, mas superficiais, têm boa imagem mas não transparecem solidez.
Aqui no Porto foi feito, por exemplo, um pequeno reforço das verbas para as festividades de Natal, em contraciclo, é certo, mas com a certeza que o retorno para o tecido económico e social da cidade será em efeito multiplicador.
O que acontece em Ourém?
Do que me dá a ver das minhas visitas, do que vi nos cartazes, nada. Literalmente nada, umas flautas e umas gaitadas, mas não acontece “nada”.
Sim, não há dinheiro!
Respeito isso, mas não há estratégia que sobreviva sem coerência e sem consistência. De que valeu o dinheiro que se gastou em Fátima, “Cidade Natal”, senão houve continuidade?

Sem essa consistência foi realmente dinheiro mandado aos ares, por pena, pois o nosso território tem capacidade e visibilidade, infelizmente tem sido governado, há muito tempo por esta parte, por abelhudos.

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