quinta-feira, 29 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XXIII: E viva a pujança empresarial….[e o mentiroso, sou eu???]

O Centro de Empresas de Ourém (CEO), comemorou 2 anos, e como tal houve direito a “festa”.
Fará certamente parte do grande desígnio que o (pouco) Doutor Paulo Fonseca quis implementar em 2009 no nosso município: A PUJANÇA EMPRESARIAL.
De facto tratam-se de uma grande afirmação do tecido económico local, em linha com os objetivos que em 2009 apresentou aos Ourienses, constantes no seu programa eleitoral:
Desse programa eleitoral, então apresentado, mostramos de seguida as medidas relativas a tal pujança empresarial, conforme à data nos foram “oferecidas” pelo candidato Fonseca.
Um bom exercício de memória, sendo que avermelho se encontram as medidas não concretizadas (no fundo todas).

3. Um Município com Pujança Empresarial
  • Desenvolvimento Económico e Inovação.
  • Melhorar o ambiente urbano: ordenar o trânsito, as obras públicas, o comércio, zonas pedonais.
  • Criar ciclovias em Fátima e Ourém.
  • Promover a melhoria dos terminais rodoviários, em especial o de Fátima, pelo número elevado de utentes e destinos que serve.
  • Reforçar a importância da estação de Caxarias como nó de ligação de transportes públicos.
  • Melhorar a oferta de transportes públicos nas freguesias do norte do município, com três ligações diárias a cada uma das freguesias.
  • Apoiar a consolidação do aeródromo de Fátima, como ponto de apoio no combate aos fogos e atividades de recreio.
  • Reforçar as medidas de prevenção e combate aos incêndios florestais, colaborando na melhoria de condições e equipamentos à disposição dos bombeiros.
  • Valorizar o espaço rural do município, em termos paisagísticos e ecológicos, tornando-o mais atrativo.
  • Incentivar medidas de revitalização da agricultura tradicional e ordenamento florestal.
  • Conservar e valorizar o património natural e construído.
  • Articular o turismo religioso com outras formas de turismo, ligado ao património natural e construído, nomeadamente no castelo de Ourém e no Agroal.
  • Criar um parque de campismo e caravanismo em Fátima.
  • Estimular o crescimento do turismo sénior e de segunda habitação em Fátima.
  • Promover a criação de um centro de congressos em Fátima.
  • Promover Fátima junto de novos mercados, atraindo companhias aéreas de baixo custo.
  • Incentivar a oferta de eventos que combatam a sazonalidade de Fátima.
  • Criar em Fátima uma montra das catividades do município, com um centro de comércio e divulgação de produtos da região.
  • Criar uma rede de produção e promoção de produtos locais de qualidade: artesanato, gastronomia, produtos agrícolas, mobiliário, etc.
  • Revitalizar uma mostra anual das atividades económicas e culturais do município.
  • Aproveitar as potencialidades do município na produção de energia, nomeadamente eólica.
  • Promover a fixação de jovens qualificados no município, através da criação de uma bolsa de estágios.
  • Dar prioridade às empresas do município na compra de materiais e atribuição de obras municipais, respeitando os condicionalismos legais.
  • Implementar as zonas industriais de Rio de Couros/Freixianda e de Fátima.
  • Projetar uma nova zona industrial na área do Escandarão/Gondemaria, aproveitando as novas acessibilidades do IC9.
  • Qualificar as zonas industriais do Casal dos Frades e Vilar dos Prazeres




sexta-feira, 23 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XXII: Aumentos exponenciais do preço da água? Calminha



Especula-se pelos lados de Ourém que a concessão de águas vai dar problemas, pelo que li da imprensa regional que me caiu hoje na caixa do correio.
Vantagens do mundo moderno que nos mantém informado, longe ou perto da nossa terra natal.
Estão previstos novos aumentos do preço, de forma a aumentar a rentabilidade da concessionária, que parecem a esta data inevitáveis.
A minha única questão é esta:
A concessionária cumpriu todos os investimentos previstos no respetivo plano de investimentos que sustentou a concessão?
Se sim então estudem-se esses aumentos, se não:
Calem-se, trabalhem melhor, e larguem o nosso bolso, que as faturas da água pesam e muito nas atividades desenvolvidas neste concelho (que ainda por cima possui recursos próprios de captação deste bem precioso).


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XX: Insolvência à Porta Fechada



Iniciou-se o julgamento do nosso Presidente de Câmara, Paulo Fonseca, num processo é que é acusado de burlar um empresário em 80 mil euros (na realidade o valor pode ascender a 350 mil).
É expectável que, no fim desta história, se saiba que a montanha pariu um rato e que Paulo Fonseca se safe, dados os seus contactos políticos, maçónicos etc. e tal… (sendo que o etc inclui inocência).
Se há capacidade que o nosso Presidente tem é a de andar à chuva sem se molhar, principalmente nestes processos que envolvem notas, muitas notas.
O que os oureenses ainda não perceberam é que andam uma vida toda para ganhar honestamente o que outros, que elegem, conseguem atingir muito rapidamente de forma pouco ou nada clara.
Vamos ver o que o processo nos reserva, apesar de se saber à partida que tudo é pensado de antemão porque há muito profissionalismo nestas atitudes. O “Guarda Livros” utilizado é um expert, restando poucas esperanças a quem busca a verdade.

“Quando o político não tem juízo, candidata-se ao que lhe é preciso, e o povo é que paga, o povo é que paga…”

 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XX: De cavalo para burro, mas sem largar as albardas



Há muito que a relação entre João Sousa (Atlético Oureense) e Paulo Fonseca (Câmara Municipal de Ourém), não são famosas. De Chefe de Gabinete até a “semi inimigo”, parece que a sã convivência tem-se agudizado durante o último ano, com as inexplicáveis obras sem dono no campo da Caridade.
O caldo está quase a entornar, mas há uma realidade que deita muita água na fervura.
João Sousa continua vinculado à autarquia, via empresa municipal, e por mais vontade que tenha de falar isso é algo que o inibe.
Alguém conhece melhor fonte de rendimento que continuar a receber mais de 2 mil euros, sem se ter qualquer responsabilidade nem ser Administrador de nada?
Pois, por esse preço a calma tem reinado, por mais espuma que se deite no canto da boca, ou mais raiva se tenha.
Certo João?
Por esse valor até eu gritava bem alto que a governação socialista é um espectáculo…


terça-feira, 13 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XIX: Seja Bem-vindo a Fátima

Neste dia 13 foram 240 mil a superar obstáculos.


Tá-se bem por Ourém 04-XVIII: Procura-se Presidente do Conselho de Administração (que não seja assessor de si mesmo)



O barco socialista que gere os destinos municipais é um barco autodidacta, tão inteligente que nem precisa de condutor. Prova disso é o facto das empresas municipais SRU e OURÉMVIVA não possuírem um claro Presidente do Conselho de Administração.
Desde a saída de José Alho da Ourémviva, até á formação académica pouco clara de Nuno Mangas, inviabilizando-o de ser Presidente da SRU Fátima (assessor de si próprio), que não existe uma clara definição de quem são os Presidentes daquelas duas instituições.
É caso para dizer que em equipa que vence (ou não) nem é necessário Treinador, porque os jogadores já jogam sozinhos.
Ai tristeza…
Moral da história: De mal, a pior.

 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XVII: Moral de Cão: Esperar, mas sentado - Onde pára o dinheiro dos incêndios 2012?



Em outubro de 2008, à época do Governador Civil Paulo Fonseca, eram noticiados os atrasos nos apoios às vítimas do tornado que, seis meses antes, tinha assolado os concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas (na altura da governação socialista).
Volvidos mais de cinco anos, já em 2014, as vítimas do incêndio que deflagrou em Ourém, em 2012, continuam à espera dos apoios que, pasme-se, foram enviados por um município francês, de Plessis-Trévisse.
Duas histórias, o mesmo ator principal.
Centrando-nos na história mais recente, e recordando a notícia de Fevereiro de 2012 do jornal O Mirante, é nos noticiada a vinda a Ourém de uma comitiva francesa, com um total de 60 mil euros de apoio para as vítimas de incêndios em Ourém.
Reparem neste pormenor, o dinheiro era para apoiar as vítimas de incêndio! Não se esqueçam dele ao longo desta crónica.
Dizia, à data, Paulo Fonseca que “não nos podemos resignar face ao que foi feito na altura dos incêndios mas sim tentar sempre melhorar”.
É esse grau de exigência que prosseguimos com este blogue, daí a nossa dúvida, empolada por diversas vítimas anónimas desta calamidade que nos contactaram: Onde para o dinheiro que era para apoiar vítimas de incêndios?
O apoio recebido foi reencaminhado para um protocolo entre a empresa municipal Ourémviva e as IPSS locais, conforme explicitado na mesma notícia pelo (nada) saudoso José Alho, articulando “responsabilidades de todos os intervenientes e o método de aplicação dos apoios financeiros na recuperação e ordenamento da área ardida e recuperação dos vários danos decorrentes dos incêndios”.
As palavras eram bonitas e a cerimónia pomposa, não fosse 2013 ano eleitoral. O problema é um e só um, métodos e tretas à parte: O dinheiro, que era para, apoiar as vítimas de incêndio, nunca chegou ao seu destino final.
Daí a secção socialista de Ourém ter pouca moral para vir dizer que se solidariza com o atual executivo municipal e com as populações afetadas pelos incêndios (as mesmas que esperam pelos 60 mil euros), devido ao corte no Contrato de Desenvolvimento Social feito pelo Governo.
As cores mudam, as quantias também, a moral, essa continua a mesma: muito pouca, para manter a política hoje e sempre PORCA.



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XVI: Gestão “danosa” ou calamitosa?


João Moura disparou forte na última Assembleia Municipal, acusando o executivo municipal de gestão danosa no processo de construção do Pavilhão do Olival. Por sua vez o Presidente Paulo Fonseca respondeu, justificando a queixa feita ao Ministério Público, após comentários do deputado Moura na rede social Facebook.
Foi, segundo a imprensa regional, um debate acérrimo, no qual foi levantada a questão da discrepância entre os valores orçados e os efectivamente previstos no projeto atual (mais de 100 mil euros), numa adjudicação à empresa Ansiterm, uma empresa “habituada” a trabalhar com a câmara municipal.
É bom ver os ânimos quentes, pelo menos ficamos a achar que alguém anda a fazer o seu trabalho na oposição, obrigando o poder local a melhores decisões (ou então não). É ainda interessante perceber a postura de Fonseca relativamente ao que se passa no Facebook.
Talvez esta postura tenha sido a encontrada para desviar a atenção dos magistrados, retirando-lhes tempo para analisar processos de insolvência pessoais, processos e investigação de esquemas estranhos entre o mundo político e económico, de executar notificações a cidadãos estrangeiros (e bem estrangeiros), por terem sido nomeados, à pressa, para corpos sociais de empresas e livrando, desse modo, “o cu” a certos tugas influentes.
O mais engraçado no meio disto tudo é a constituição da Comissão de Inquérito anunciada por Paulo Fonseca, chefias de divisão, em regime de substituição, à mama do poder político, penduradas nas unhas deste.
Termino este post com uma referência ao trabalho do Sérgio Faria, que apresenta as contas da autarquia ao longo destes anos, no qual se denota todo o rigor Fonsequino, que afirma andar a tratar das contas do município, daí não haver obra.
Pois, olhando para estas contas (não esquecendo o setor empresarial local), e as obras realizadas, percebemos que nem se tem feito consolidação das contas, nem tão pouco obra.

Embustes…