quarta-feira, 2 de julho de 2014

Tá-se bem por Ourém 04-XXX: Quem diz o que quer, ouve o que não quer: Onde andam os 60 mil euros, Sr. Presidente...



O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Ourém abriu a última Assembleia Municipal com um assunto antigo, mas não esgotado, os fogos florestais de Setembro de 2012.
Referiu o douto Presidente que se estimaram com base nessa calamidade prejuízos globais na casa dos treze milhões e meio de euros. Lembrou a celebração de um Contrato Local de Desenvolvimento Social, com o Protocolo de Compromisso e Plano de Ação, no valor de meio milhão de euros.
Lembrou, para criticar, que tinha sido feito um corte substancial nesse valor “depois de todo este trabalho”, situação que apelidou de lamentável.
Argumentos à parte lembramos em baixo o post que um dia aqui escrevemos,afinal onde param os 60 mil euros. Criticar os outros é fácil, mas quando temos telhados de vidro o melhor é ficarmos calados.


Tá-se bem por Ourém 04-XVII: Moral de Cão: Esperar, mas sentado - Onde pára o dinheiro dos incêndios 2012?

Em outubro de 2008, à época do Governador Civil Paulo Fonseca, eram noticiados os atrasos nos apoios às vítimas do tornado que, seis meses antes, tinha assolado os concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas (na altura da governação socialista).
Volvidos mais de cinco anos, já em 2014, as vítimas do incêndio que deflagrou em Ourém, em 2012, continuam à espera dos apoios que, pasme-se, foram enviados por um município francês, de Plessis-Trévisse.
Duas histórias, o mesmo ator principal.
Centrando-nos na história mais recente, e recordando a notícia de Fevereiro de 2012 do jornal O Mirante, é nos noticiada a vinda a Ourém de uma comitiva francesa, com um total de 60 mil euros de apoio para as vítimas de incêndios em Ourém.
Reparem neste pormenor, o dinheiro era para apoiar as vítimas de incêndio! Não se esqueçam dele ao longo desta crónica.
Dizia, à data, Paulo Fonseca que “não nos podemos resignar face ao que foi feito na altura dos incêndios mas sim tentar sempre melhorar”.
É esse grau de exigência que prosseguimos com este blogue, daí a nossa dúvida, empolada por diversas vítimas anónimas desta calamidade que nos contactaram: Onde para o dinheiro que era para apoiar vítimas de incêndios?
O apoio recebido foi reencaminhado para um protocolo entre a empresa municipal Ourémviva e as IPSS locais, conforme explicitado na mesma notícia pelo (nada) saudoso José Alho, articulando “responsabilidades de todos os intervenientes e o método de aplicação dos apoios financeiros na recuperação e ordenamento da área ardida e recuperação dos vários danos decorrentes dos incêndios”.
As palavras eram bonitas e a cerimónia pomposa, não fosse 2013 ano eleitoral. O problema é um e só um, métodos e tretas à parte: O dinheiro, que era para, apoiar as vítimas de incêndio, nunca chegou ao seu destino final.
Daí a secção socialista de Ourém ter pouca moral para vir dizer que se solidariza com o atual executivo municipal e com as populações afetadas pelos incêndios (as mesmas que esperam pelos 60 mil euros), devido ao corte no Contrato de Desenvolvimento Social feito pelo Governo.
As cores mudam, as quantias também, a moral, essa continua a mesma: muito pouca, para manter a política hoje e sempre PORCA.






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