domingo, 3 de agosto de 2014

Devaneios: Surfa na tábua



Vivo desde 1963 e não me lembro em altura alguma de uma situação social, política e económica tão complicada de descrever, tão cheia de interesses, de jogos, de confusões.
Desde bancos, a ex-políticos corruptos enriquecidos, a presidentes de câmara sem escrúpulos, na propaganda do quotidiano, sem rumo, com a indecência do engano.
Pior que tudo amigos a nossa juventude, desinteressada ou interessada de mais, em juventudes partidárias sem modelos, apenas com horizontes, em primárias ou secundárias, sem qualquer almejo humanista.
A ordem é resistir,

Irmão surfa na tábua do teu rumo
Porque o país anda inseguro
Os políticos enganam-nos, o estado rouba-nos,
Resta Deus com o seu prumo!

A praia vai irada,
A bandeira flameja ao vento,
Serão estrelas, será mesmo azul?
Mais parece vermelha de tormento.

Luta, resiste, esbate-te,
Não vamos esperar por nova vaga,
Agarra na prancha, não desistas,
Temos que eliminar esta praga!!!


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