quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Tá-se bem por Ourém 06-XXX: Contra a partidarite (que falava o amigo Fernando), marchar marchar…

Nota prévia:
Imagine que só gostava de rebuçados de morango, e lhe ofereciam um saco com 33 rebuçados, em que apenas um era de morango?
Ficaria feliz com a oferta?? Acertaria à primeira??
A probabilidade da melhor escolha estava reduzida à proporção de 1/33.

Ourém prepara o seu cenário eleitoral de 2017, de forma bem acelerada, estando em campo mais do que a construção de soluções e programas, a escolha de pessoas.
Infelizmente assim o é!
O concelho terá neste momento um número de habitantes entre os 40 000 e os 45 000 habitantes, sendo nesse contexto de prever muita novidades, tal o possível leque possível de candidatos.
Será??
Esses hipotéticos candidatos são dispersados por diversas formas, quer apoiados por partidos, quer os semi-independentes (faz de conta que são independentes com partidos por detrás, essencialmente nas Juntas), os meio-independentes (ex-militantes que procuraram ser alternativa) e os verdadeiramente independentes (e existirão...?)
Assola-me a dúvida, no meio desta regimentada toda, se não estará o nosso concelho refém de partidarites demasiadas, e refém portanto de soluções não condizentes com o potencial do concelho?
Ou seja, não estará Ourém refém demasiado do centrão e do que dele advém? Moves, e afins??
A minha reflexão resulta do facto de pensar que o número de militantes de partidos e juventudes partidárias não será, neste momento, superior a 3% da população residente, e que portanto haja uma minoria com as “golden shares partidárias”, que orientam os nossos destinos, sem que sejam estatisticamente significativos.
Estaremos condenados a ser orientados por quem não acreditamos?
Estarão em construção verdadeiras alternativas independentes e desprendidas (de apoios, de ligações familiares, profissionais, etc.??)
2017 vem aí!!!



Sem comentários:

Enviar um comentário