A história tem uma componente cíclica muito forte,
dá voltas e voltas, voltando a repetir momentos já vividos, ou pelo menos
circunstâncias similares.
Em Fátima, dia 12 e 13 de maio, viver-se-á uma
circunstância similar àquela vivida a 13 de maio de 1967, aquando da celebração
do Cinquentenário das Aparições Marianas.
Nessa data a tensão entre Vaticano e Estado
Português era evidente, Paulo VI havia recebido membros da oposição semanas
antes, e isso esfriou a relação entre os dois estados. Para acentuar este
clivar de posições Sua Santidade quis ser hóspede do Bispo de Leiria, não do
Governo em Lisboa, não tendo visitado a capital, afirmando que vinha a Fátima.
Pois bem, as semelhanças são mais que muitas:
1 – Francisco disse que viria a
Fátima, não a Portugal, mantendo-se menos de 24 horas e sempre na Diocese de
Leiria;
2-
Existe um sentimento de forte incompatibilidade entre o Santuário e a Câmara
Municipal de Ourém, já expressa por diversas vezes. Não é entre estados, mas é
entre poderes eclesiástico e civil a nível local.
Portanto o Centenário é do povo, que as cúpulas
andam afrontadas…💀
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